segunda-feira, 4 de outubro de 2010

MOMENTOS CINECLUBISTAS

Olá amigos,

Nesse post iremos trazer a vocês momentos qnue consideramos importantes do trabalho cineclubista nas escolas. Neste primeiro momento falaremos um pouco das reuniões internas e das exibições gerais...

Mais tarde traremos mais “momentos” para vocês! Então, por favor, comentem e sugiram novos posts para o blog...

MOMENTOS CINECLUBISTAS – PARTE 1- REUNIÕES INTERNAS E ARTICULAÇÃO DO GRUPO.

Como qualquer outro grupo articulado, o cineclube e seus integrantes precisam avaliar suas ações. Nas reuniões internas discutimos problemas e resultados do nosso trabalho, sempre procurando as melhores soluções para qualquer entrave que possa surgir. São nestas reuniões internas que procuramos dar norte à nossa atuação nas diversas esferas e, aonde, saciamos nossas sedes mais particulares de expectadores do bom cinema – é nos horários das reuniões internas que podemos ver filmes que não estejam vinculados a negociações externas com a escola. Nessa hora o cineclube é quem monta sua programação de filmes.


Legenda: nas reuniões cineclubistas diversos pontos são pensados e problemas resolvidos. Aqui o grupo se mobiliza em tono do conserto da tela de projeção.

MOMENTOS CINECLUBISTAS – PARTE 2 – AS EXIBIÇÕES GERAIS

Para que sobreviva e se mantenha atuante no âmbito escolar, o grupo cineclubista precisa gerir exibições e mostrar seu trabalho e leituras críticas de cinema. Então, fazer com o que o público tenha a melhor experiência de contato com a arte cinematográfica - montando de maneira otimizada os equipamentos de projeção e som; trazendo o maior conforto possível nas sessões e participando das discussões e abordagens críticas – faz parte da construção de um reconhecimento necessário na escola.

Como resultado dessa trabalheira, o cineclube passa a gerir mais e maiores exibições conjuntas com a comunidade escolar e passa, de maneira natural, a estar devidamente associado à cultura de cinema que começa a se instalar no contexto.



Exibição do filme “Macunaíma”, do diretor Joaquim Pedro de Andrade: através do trabalho cineclubista, a comunidade escolar se reúne para ver e falar de cinema.



Exibição do curta-metragem “Maré capoeira”: professores também, são parte importante no trabalho com cinema na escala.




Protagonismo: ao assumirem a gestão das exibições, os cineclubistas passam a ser reconhecidos como tais.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A verve


Quando jovens, somos impulsionados por uma disposição pessoal bastante intensa. Uma vontade de agir que brota por todos os lados, com tanta intensidade que, não raro, nessa época, explodimos de maneira desorganizada, sem freios. È um desembesto contagiante na maioria dos casos. Um verdadeiro arroubo de vida.

È assim a rotina das ações cineclubistas da escola Landulfo Alves: uma verve.

Mesmo quando o grupo, ao enfrentar entraves costumeiros a uma atividade que lida com o ambiente burocrático de uma instituição completamente “enquadrada”, parece adormecer e o trabalho com cinema desvanece e aparenta querer parar, os olhos do cineclubistas revelam uma vontade de ação. È como se aquele espaço, mesmo em momentos de crise, fosse um ambiente que transcendesse  a mera contemplação das obras artísticas e ansiasse, a todo instante, por contato direto com o filme.

Sim, não foram poucos os momentos em que no cineclube do Landulfo Alves eu percebi os nossos jovens cinéfilos ultrapassando o seu papel de espectadores para se aventurarem na curiosidade do fazer fílmico. Foi, inclusive, nas oficinas de produção de vídeo que tivemos que vimos a força desse espaço de discussão e diálogo com a sétima arte transbordando.

O cineclube cinemart mostra que o trabalho cineclubista vai bem mais além do que uma mera “reunião para ver filme”. O cineclube deve ser, antes de qualquer coisa, um espaço de contato com a arte. Cada grupo cineclubista, como é natural, tem suas características próprias – alguns estarão mais voltados á formação de público, outros à contemplação crítica  e outros, como o cinemart, estarão ligados à uma veia produtora – porém todos procurarão o audiovisual, procurarão senti-lo no que lhes forem mais próximos.

A “veia produtora” que o cineclube do Landulfo Alves e muitos outros apresentam não pode ser ignorada. Porque, em diversos momentos, ela deverá ser alimentada, sob pena de perdemos o estímulo de continuar a militância do cineclube. Temos que aproveitar o perfil de cada grupo e reverter suas potencialidades em favor do próprio trabalho a ser desenvolvido. Ou seja, temos, nos cineclubes nascentes, o desafio de organizar uma potencialidade que surge descontrolada, mas, no fundo, é dotada de muita vontade.

Pode parecer uma mera percepção ou opinião, mas, hoje não tenho dúvida de que os cineclubistas da escola Landulfo Alves conseguiram nutrir uma relação muito forte com o cinema. Eles estão ligados á essa arte; eles querem produzi-la por si próprios...

Eis a certeza de algo no nosso trabalho foi realmente de valia.